Santana Lopes ruma a Belém

Após ter decidido o seu futuro mais próximo após a tomada de posse do novo governo - o regresso à Câmara Municipal de Lisboa - Santana Lopes planeia, como político profissional que “não sabe fazer mais nada” (palavras do próprio), o seu próximo passo.Parece que o fez depois da sua tentativa de regresso sebastianista à edilidade lisboeta ter falhado.
Em entrevista ao jornalista do Inimigo Público, Caras, Vip, Maria, Telenovelas e TV Saúde declarou que o seu caminho seria rumo a Belém, não ao Palácio presidencial (para cuja eleição não conta com o apoio do seu partido), mas para o simpático cargo de Presidente da Junta de Freguesia de Belém. “Mesmo que não conte com o apoio do meu partido nem para concorrer à Junta, tenho sempre o PPM, o MPT, o MPT e o PPM e ainda toda a legião de Santanetes e peixeiras da Figueira... Para além do Movimento dos Doentes e Associação Portuguesa de Apoio à Vítima”, referiu Santana. “De qualquer maneira, o que conta é que vou para Belém, o que por si só constitui o realizar de parte do meu sonho. Além disso, como sou, apesar dos meus 48 anos, o político eternamente jovem, sei que ainda me vou candidatar a Belém e, com o apoio das revistas cor de rosa e dos jornais desportivos, ser PR...”, avançou ainda.
Na mesma entrevista, o regressado edil lisboeta referiu que vai tentar fazer valer a sua experiência autárquica para vencer a eleição e garante que as Docas (de Alcântara) terão de se cuidar caso ele vença, uma vez que pretende transformar a zona ribeirinha de Belém no novo centro da noite lisboeta “para não ter de andar de um lado para o outro como quando era primeiro-ministro e era uma correria da noite para São Bento e vice-versa...”.
Quem gostou da novidade foi Morais Sarmento, futuro secretário da Junta, que referiu ser “um amante do mergulho e Belém tem Rio...”. Santana optou por não referir a terceira pessoa da lista, que normalmente ocupa o cargo de tesoureiro, alegadamente por Bagão Félix estar a gozar da sua condição de Ex-Ministro das Finanças em tranquilidade, “passando as tardes a beber umas jolas valentes com tremoço e a bela da pevide e vendo jogos do Benfica com os restantes reformados lá da rua”, segundo nos relatou ao telefone, e Ferreira Leite ainda se encontra “a festejar a derrota eleitoral do PSD” como a própria, por carta (não tem telefone por se encontrar em fase de contenção de despesa em sua casa), nos avançou.
Não conseguimos obter, da parte do PSD e dos outros pré-pré candidatos a PR qualquer declaração, mas alívio foi a expressão dominante nos rostos dos nossos entrevistados...

After the Gold Rush

"Well I dreamed I saw the knights in armor coming
Sayin' something about a queen
There were peasants singing and drummers drumming
And the archer split the tree

There was a fanfare blowing to the sun
There was floating on the breeze
Look at Mother Nature on the run
In the Twentieth Century
Look at Mother Nature on the run
In the Twentieth Century

I was lying in a burned out basement
With the full moon in my eyes
I was hoping for replacement
When the sun burst through the sky

There was a band playing in my head
And I felt like I could cry
I was thinking about what a friend had said
I was hoping it was a lie

Thinking about what a friend had said
I was hoping it was a lie

I dreamed I saw the silver spaceships flying
In the yellow haze of the sun
There were children crying and colors flying
All around the chosen ones

All in a dream, all in a dream
The loading had begun
Flying Mother Nature's silver seed
To a new home in the sun
Flying Mother Nature's silver seed
To a new home"

Neil Young, álbum "After the Gold Rush"

Expansão da União Europeia e Pacifismo

Passa pela expansão da União Europeia a resolução de alguns conflitos que se estendem pela Europa e Oriente próximo (Israel).
A questão dos países balcânicos é fulcral, sendo que as questões kosovar e albanesa são as mais prementes. O simples facto de serem iniciadas negociações obrigaria a, tal como na Turquia, ser dados passos bastante importantes no sentido da pacificação, estabilização e respeito pelos Direitos Humanos.
A Turquia, país encruzilhada entre continentes, mares e povos, tem muito a dar e muito a receber com a integração europeia. Por um lado, insere-se na comunidade ocidental (onde sempre tem tido um papel secundário), como interlocutor privilegiado com os países islâmicos. Por outro, a comunidade democrática mundial ganharia em definitivo a garantia de respeito dos Direitos Humanos por parte daquele estado. Pelo menos acordos de parceria privilegiada são essenciais entre UE e Turquia.
Por fim, algo mais polémico, tenho a consciência disso... É premente que Israel adira à União Europeia. Para além do facto de ser desbloqueado o processo de paz, seria reconhecido o facto de a maior parte dos israelitas partilharem da cultura ocidental, dadas as circunstâncias históricas da formação do estado israelita. Além disso, não será apenas no futebol e na música que Israel se insere, em termos geo-humanos, na Europa.
Através destas adesões ou, pelo menos, acordos mais aprofundados entre as partes, haveria muito a ganhar em termos de paz e respeito pelos Direitos Humanos.
Bem sei que são muitas as questões que podem ser levantadas, principalmente pelos nacionalistas, fascistas e restantes eurocépticos, argumentos geográficos e outros. No entanto, destes países, apenas Israel não tem território em espaço físico europeu (não contando as embaixadas). E mesmo assim, em termos de Geografia Humana, bastante mais importante para esta discussão que os limites da Geografia Física da Europa, todos estes países partilham de matriz ocidental. O que até nem seria essencial.
Temos sim, de aprofundar a União Europeia em todos os sentidos, principalmente no de constituir do garante da paz e do respeito pelos Direitos Humanos.