Expansão da União Europeia e Pacifismo

Passa pela expansão da União Europeia a resolução de alguns conflitos que se estendem pela Europa e Oriente próximo (Israel).
A questão dos países balcânicos é fulcral, sendo que as questões kosovar e albanesa são as mais prementes. O simples facto de serem iniciadas negociações obrigaria a, tal como na Turquia, ser dados passos bastante importantes no sentido da pacificação, estabilização e respeito pelos Direitos Humanos.
A Turquia, país encruzilhada entre continentes, mares e povos, tem muito a dar e muito a receber com a integração europeia. Por um lado, insere-se na comunidade ocidental (onde sempre tem tido um papel secundário), como interlocutor privilegiado com os países islâmicos. Por outro, a comunidade democrática mundial ganharia em definitivo a garantia de respeito dos Direitos Humanos por parte daquele estado. Pelo menos acordos de parceria privilegiada são essenciais entre UE e Turquia.
Por fim, algo mais polémico, tenho a consciência disso... É premente que Israel adira à União Europeia. Para além do facto de ser desbloqueado o processo de paz, seria reconhecido o facto de a maior parte dos israelitas partilharem da cultura ocidental, dadas as circunstâncias históricas da formação do estado israelita. Além disso, não será apenas no futebol e na música que Israel se insere, em termos geo-humanos, na Europa.
Através destas adesões ou, pelo menos, acordos mais aprofundados entre as partes, haveria muito a ganhar em termos de paz e respeito pelos Direitos Humanos.
Bem sei que são muitas as questões que podem ser levantadas, principalmente pelos nacionalistas, fascistas e restantes eurocépticos, argumentos geográficos e outros. No entanto, destes países, apenas Israel não tem território em espaço físico europeu (não contando as embaixadas). E mesmo assim, em termos de Geografia Humana, bastante mais importante para esta discussão que os limites da Geografia Física da Europa, todos estes países partilham de matriz ocidental. O que até nem seria essencial.
Temos sim, de aprofundar a União Europeia em todos os sentidos, principalmente no de constituir do garante da paz e do respeito pelos Direitos Humanos.